Ando tão submersa em mim mesma
Abafo o cheiro das memórias
Para que não sejam detectadas à
minha presença
Ou a olhos nus, por qualquer um
(São meus segredos)
Em ausências me encontro comigo
E com fantasmas, alegrias e
tristezas
Ando tão submersa em minha memória
Estado suspenso no ar, inexatidão
das conversas alheias
Que pouco ou nada me interessam
Ando assim submersa, alma inversa
Teor cáustico gerando flores
Depurando amores e anseios
Meus desejos, minhas dores
Em busca da melhor definição do fim
Fim do começo ou começo de mim?
Linda composição. Parabéns pela sensibilidade.
ResponderExcluirObrigada, Valdir!!
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