Nada feito, não dá para disfarçar
Não há como me distanciar
Deste meu gosto infeliz
De querer o que não pode ser
Ter você por um momento
Infiltrar-me em seus braços
Descansar em seu peito
Freqüentar seu leito
Seus pensamentos
Seu coração
Dedicar-lhe um poema
Uma música, um sorriso
Ser cúmplice do seu olhar
Estar ao seu lado sempre
Sem ter que esperar vencer o mês
Várias vezes por semana ter seu cheiro
Todos os dias é pedir demais?
E quem sabe um dia
Fazer parte da sua lista
De pessoas boas para se lembrar
Durante o dia ou a qualquer hora
Raiva de ter nascido neste lugar
A geografia que me perdoe
Mas ela bem que podia
Fazer você morar ali.
Ou aqui dentro
Porque mesmo que doa,
E que me cortem os espinhos
Dessa rosa trêmula
E me machuquem inteira
Ainda assim não há maneira
De fechar as portas para você
Bem vindo a esta casa
Que me consome e maltrata
Que me molha rosto e desidrata
A que chamo meu coração.
Vanessa Zordan
De querer o que não pode ser
Ter você por um momento
Infiltrar-me em seus braços
Descansar em seu peito
Freqüentar seu leito
Seus pensamentos
Seu coração
Dedicar-lhe um poema
Uma música, um sorriso
Ser cúmplice do seu olhar
Estar ao seu lado sempre
Sem ter que esperar vencer o mês
Várias vezes por semana ter seu cheiro
Todos os dias é pedir demais?
E quem sabe um dia
Fazer parte da sua lista
De pessoas boas para se lembrar
Durante o dia ou a qualquer hora
Raiva de ter nascido neste lugar
A geografia que me perdoe
Mas ela bem que podia
Fazer você morar ali.
Ou aqui dentro
Porque mesmo que doa,
E que me cortem os espinhos
Dessa rosa trêmula
E me machuquem inteira
Ainda assim não há maneira
De fechar as portas para você
Bem vindo a esta casa
Que me consome e maltrata
Que me molha rosto e desidrata
A que chamo meu coração.
Vanessa Zordan
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